sábado, fevereiro 23, 2008

Os segredos das estrelas decadentes



As estrelas devem ter muitos segredos. As revistas à beira da caixa do hipermercado ganham a vida a revelá-los, e as estrelas a tê-los.
São uns para os outros: as revistas e os segredos.

As estrelas devem ter muitos outros fascinantes segredos de coisa alguma por revelar. É uma questão de esperar pela próxima revista.

segunda-feira, fevereiro 11, 2008

Porquê odiar o Dia dos Namorados?



Amor. Ele há muitas formas e outras tantas maneiras de o expressar. Há o amor de mãe, o de um cão pelo seu dono, o de um homem por uma ovelha. Mais comum é o amor entre um homem e uma mulher. E como é este sentimento demonstrado? De modos sem conta. Bem, para começar, não se limita a apenas um dia, mas a todos os outros. A sociedade formatada do consumo condenou-nos a celebrar o amor pelos nossos parceiros com mais empenho neste dia do que em qualquer outro. O que torna este dia mais especial do que um aniversário? Será pelo cartão que somos forçados a comprar? Parecendo que caso não o façamos irá parecer que não nos importamos. Bem, a verdade é que não me importo mesmo com a merda do cartão.

Ele há gajos que passam sem dormir, tiram dia de folga, aumentam a tensão arterial, metem Xanaxes a conta da vozinha lá por detrás do cérebro “Não te esqueças do Dia dos Namorados, não te esqueças da porra do Valentim seu cabeça de alho porro.” E têm que passar horas de tortura cerebral a pensar em algo de especial para oferecer, algo que faça a diferença (e que não seja um carreto de pesca ou uma varinha mágica).

No final tudo acaba bem, normalmente. Como isso acontece é um mistério. O Valentim prova o seu valor como santo! Claro que há aqui um grande senão. Porque é que tem que haver um cartão? Os cartões são comprados para aniversários ou quando alguém conhecido atravessa um mau momento (embora uma visita surpresa com um frango assado debaixo do braço faça milagres). Mas será assim que alguém expressa o amor pela sua namorada/o, tipo “toma lá um cartão”?