sexta-feira, fevereiro 26, 2010

Globalização dos pequeninos


Exemplo de uns rojões à séria

Hoje almocei uns belos rojões à bracarense no restaurante de dois irmãos de Gouveia em Linda-a- Velha. Um perfeito exemplo de globalização à escala nacional, este.
Estava muito boa a iguaria, sentindo-se no entanto a ausência de duas coisas: da tripa enfarinhada e de um substancial arroz de serrabulho. Estes rojões vinham acompanhados de batata a murro, couve salteada e meio limão (para quê?).

Aos adeptos de uns rojões à séria, recomendo então os seguintes restaurantes: “Bagoeira” no centro de Barcelos (com uma carta de vinhos impressionante e onde se recomenda o jarro de vinho verde tinto) ou “A Farmácia” em Matosinhos (onde cada dose chega para duas pessoas esfomeadas ou para 1/3 de Fernando Mendes).

quinta-feira, fevereiro 04, 2010

Cozido à portuguesa - Uma abordagem científica #2



Foi dia de cozido. Mais uma ronda de experimentação gastronómica, portanto. Hoje, resultaram particularmente bem as combinações: orelha/moura/nabo e cachaço/farinheira/couve. Estou em crer que qualquer combinação com farinheira será bem sucedida e bastante para além do domínio do cozido, como por exemplo a que liga este enchido à maçã reineta ou aos ovos mexidos.

Para além disto, duas combinações que contrariaram as minhas expectativas: pela negativa, chouriço de sangue/feijoca (talvez por a leguminosa ser farinhenta); e, pela positiva, chouriço de sangue/cenoura (não sendo eu fã da cenoura em estado cozido, a combinação agri-doce resultou muito bem).