Acabei de chegar a uma brilhante conclusão. Estava eu frente ao urinol (palavra feia, esta), de apêndice em riste, um momento de profunda reflexão e, de certa forma, libertador em que se fez luz. Sim, é claro que a tinha acendido antes de entrar, mas não é dessa que se trata...
Continuando. Concluí que a produção de clones humanos é já hoje uma realidade. E apercebi-me deste facto, chocante para alguns e a apelativa possibilidade de sermos o melhor amigo de nós próprios para outros, ao ouvir a rádio que as minhas caras colegas de gabinete diligentemente sintonizam. Alternando entre a Mega FM, a RFM e a Rádio Comercial, torna-se tudo tão claro: os jovens locutores e locutoras destas estações partilham o mesmo ADN, isto é, são na realidade seres humanos clonados a partir de uma única pessoa.
A prova? Bem, com as devidas distâncias normais entre o timbre masculino e o feminino, têm todos a mesma voz e igual colocação, as mesmas piadolas ocas, a mesma verborreia, a total ausência de espírito crítico, e ouvem todos a mesma merda de música.
São, meninos e meninas, as Dollies da rádio, borregos da frequência modelada.
5 comentários:
É de facto uma constatação da nossa realidade. Solução: nunca esquecer o mp3 em casa, assim pelo menos poupamos um dos nossos sentidos.
Beijos,
Céu
e quando as músicas colocadas pelas belas Dollies são caladas pelo simples toque de um dedo? SABE TÃO BEM!!! Momentos de silêncio tão agradáveis, que nos criam sensações inexplicáveis...
Abençoado mp3, amiga Céu!
Beijos,
Sim, someone, sabe bem carregar no off e aproveitar o silêncio dos inocentes (silence of the sheeps).
O problema é que há sempre alguém a carregar no on... on repeat.
Beijos,
passei por aqui e gostei!
grande abraço
rai
ainda bem que apareces, companheiro!
grande abraço
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