No fundo somos um blog de conversas de sofá, é o que nos apetece no momento. Cuidado para não entornar o copo de vinho tinto. Põe a música mais alta. Hummmmm, tiramisu...
quinta-feira, junho 12, 2008
Os carochos do petróleo
O consumo de petróleo aos níveis actuais é insustentável. Todos nós dependemos de petróleo para manter o nosso estilo de vida, mas as reservas são finitas, e as emissões de gases com efeito de estufa causadas pelos veículos motorizados são as principais responsáveis por alterações climáticas a uma escala calamitosa. Precisamos de mudanças radicais a todos os níveis, do pessoal ao global.
A crise energética dos ‘70s levou a uma acção de choque. Os preços galopantes dos combustíveis levaram a uma crescente preocupação com a eficiência energética por parte dos fabricantes de automóveis. Mas os gigantes do petróleo baixaram os preços e retomámos os nossos maus hábitos.
Os motoristas que protestam contra os preços elevados estão a esquecer-se que os combustíveis teriam inevitavelmente que custar mais, face ao problema das alterações climáticas. O princípio de um esquema de comércio de emissões é tornar mais caras as coisas que produzem mais gases com efeito de estufa e, uma vez que 20% das nossas emissões vêm dos transportes isto significa, inevitavelmente, que os preços de combustível têm que subir.
Todos dizemos que é preciso proteger a terra, o lince da Malcata, o urso panda, o pólo norte, a costa alentejana, a pele do menino, as sardinhas e as férias na neve. Mas, quando chega à altura de pagar mais por um dos principais responsáveis, um poluente, o que fazemos? Greves, paralisações, filas intermináveis para encher o depósito… Parecemos os “carochos” que quando chegam à porta da clínica de desintoxicação, voltam para trás.
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