terça-feira, janeiro 18, 2011

As cinzas do Carlos Castro



O funeral de Carlos Castro foi realizado em Newark. Um agente a quem foi pedido para comentar não conseguiu dizer se espalhar cinzas na cidade era ou não ilegal mas que achava que uma pessoa podia ficar homossexual se as inalasse.

Depois da cerimónia, as duas irmãs e um amigo levaram as cinzas para o Times Square e deitaram-nas por uma grade do metro abaixo. Disseram que estavam a realizar os desejos do Carlos e da Caras.

5 comentários:

Maria disse...

O jornalisto é também ele uma espécie de espelho do que somos. Em vez de se falar da verdadeira ilegalidade que foi - e será sempre - a de matar um Homem, andam as televisões a perder tempo com estas ilegalidades, como quem atira areia para os nossos olhos...

Abraço-te, El Gato

Anónimo disse...

Quem diz areia diz cinzas...
Uma pessoa tem uma morte de trampa e ainda lhe prestam homenagem despejando os restos mortais no ventilador do metro.

Unknown disse...

São tristes estas manifestações fúteis que alimentam protagonismos de gente que nada é, em nome de um pobre diabo violentamente assassinado e cuja memória será a de cinzas despejadas grelha abaixo. Entretanto, as revistas continuam a vender-se e os amigos da ocasião a opinar, parasitando tempo de antena e páginas de vida dita social.

Abraço-te, Maria

Unknown disse...

Agradeço a visita e o comentário, caro Anónimo.

Cumprimentos,

Bernardo Martins disse...

Todo este circo mediático só é possível porque as pessoas compram. De outra maneira não haveria paparazis, comentadores e as dissecações que ocorrem durante semanas.

Felizmente (por enquanto) temos a liberdade de filtrar e escolher o que consumimos.