quarta-feira, janeiro 11, 2006

Batida

Sabe tão bem ficar com a orelha esquerda contra o algodão do colchão, ouvir o coração bater. O som compassado, o tempo que foge, o momento em que estou sozinha no meu tempo. O corpo como um relógio sem corda, sem prazo de validade, sem garantia.
A batida constante que não me deixa dormir.

5 comentários:

black_bri disse...

Aquela batida de coração, que nos faz perceber que estamos vivos. Independentemente se estamos mortos para o mundo. Ali no nosso canto estamos acordados, sem dormir. Apenas a sentir o momento, ou divagar em pensamentos sobre tudo lá fora do nosso espaço.

Alexandre disse...

Teardrop!

Unknown disse...

Adorei a confissão, Pury.

beijos

PreDatado disse...

E aquela vibração das molas?

Lu disse...

Eh eh... as molas...