Sabe tão bem ficar com a orelha esquerda contra o algodão do colchão, ouvir o coração bater. O som compassado, o tempo que foge, o momento em que estou sozinha no meu tempo. O corpo como um relógio sem corda, sem prazo de validade, sem garantia.
A batida constante que não me deixa dormir.
5 comentários:
Aquela batida de coração, que nos faz perceber que estamos vivos. Independentemente se estamos mortos para o mundo. Ali no nosso canto estamos acordados, sem dormir. Apenas a sentir o momento, ou divagar em pensamentos sobre tudo lá fora do nosso espaço.
Teardrop!
Adorei a confissão, Pury.
beijos
E aquela vibração das molas?
Eh eh... as molas...
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