quarta-feira, janeiro 25, 2006

O este


Não conheço nenhum relato verídico, alguém que se tenha escrito sem a intenção de provocar inveja nos possíveis leitores. Tenho a convicção de que, à medida que avançam as idades e os sexos se vão misturando devido às suas crescentes semelhanças, esses relatos se irão compreender bem melhor.
A psicologia de pessoas como eu será daqui a uns anos um assunto interessante em jantares de quem cá fica, e há-de reconhecer-se que há muito mais gente como eu do que o aceite hoje em dia neste sistema hipócrita.

Apenas chegamos ao nosso próprio ser conduzidos pelo “outro”, nunca por apenas saber. Chegamos a ser nós próprios na medida em que o outro chega a ser ele mesmo, a ser livres na medida em que o outro o chega a ser. A questão da relação humana tem sido o problema central da minha vida.

2 comentários:

Lu disse...

Quem "outro" está em "nós próprios"? Somos uma soma de tantas partes...

Unknown disse...

Miguel Relêgo, um açoriano formado em bioteologia que ensina na Universidade da Costa da Caparica desde 1990, disse que não viu qualquer evidência de um clima repressivo entre ele e os outros. Os outros não puderam deixar de discordar neste ponto.