Eu, L. Gato, filho de cantante, eu, L. Gato Negro, circuncizado pela navalha de um homem que não estava lá e baptizado pela mão de um papa que nunca esteve, chamam-me hoje o Santo Tirsense, mas não sou de nenhum país, de nenhuma cidade, de nenhum gang mata-polícia e assalta a BP de Carnaxide. Sou filho do caminho, o telhado é a minha patria e a minha vida uma constante travessia. Não pertenço a ninguém. Não sou de um deus em que não acredito nem da terra que piso.
8 comentários:
E também eras capaz de ensinar uma gaivota a voar?
Não, esse era o meu primo africano. Além disso, quando conheci o Fernão Capelo deixei de gostar de gaivotas.
estou emocionado!
snif!
MIAUUUUU...
Era o teu primo gordo do porto!
Ele não gosta que lhe chamem gordo... prefere antes dizer que tem problemas digestivos.
Pobre Fernão Capelo, só queria voar mais alto que os outros... (não consegui ler o livro até ao fim, :S)
Era o Gato Sepúlveda!
Acho que o Fernão Capelo faz parte da lista do Avelino Ferreira Torres para Amarante. Há outras maneiras de voar ainda mais alto do que um avião a caminho do Brasil...
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