Uma mão que me tapa a boca, uma vida que se espalha nas flores.
Parecemos todos tão perfeitos, enquanto vamos caindo na infelicidade.
Ela encontrou a sua última fotografia em cinzas, a imagem de uma rainha.
Uma cama suada, sons agri-doces dentro da minha cabeça.
Mas é tarde demais, mais um dia como hoje e mato-te.
Um desejo por carne e sangue real.
Ver-te-ei a afogar na banheira, a minha vida nos teus olhos abertos.
Tenho que lutar contra esta doença, encontrar uma cura.
Mas é tarde demais, mais um dia como hoje e mato-me.
4 comentários:
Andamos todos eclipsados!
Gosto tanto desta música. Obrigada pela lembrança.
The pleasure is all ours!
Um prazer que, de tão intenso, nos deixa de peito aberto e queima, fere. Uma dor que vicia. Um prazer a seguir ao qual podemos morrer.
Fugazes momentos que se sentem por apenas uma eternidade.
E aquele violoncelo por detrás da voz, como um ranger as cordas dos nervos...
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