Dormes sobre carícias nocturnas numa cama desconsolada, pálida, lisa, despojada, com a garganta descoberta preparada para ser mordida, demasiado ardente para ser pura. Os teus lábios abrem-se lentamente e dizes – nada mais ouço que uma palavra – prazer.
E toda a tua cara é mel para a minha boca, e todo o teu corpo alimento para os meus olhos; os teus braços compridos e mãos que queimam, palpitam, o teu cheiro, os teus pés. Chamo-te desejo.
3 comentários:
Tanto mel...
"Quando me abraças
Me agarras nos teus braços
Eu me desfaço
Em mil pedaços
Perco os sentidos
E já nada me prende à terra
E nos teus olhos
Mergulho tão produndamente
Que até me esqueço
De respirar...
Oh meu amor
Não me digas que não vais
Acender o meu desejo
Com o beijo prometido
Tenho o meu coração despido
E so me resta"
(Viviane)
Ai os abraços, aqueles que nos envolvem completamente, nos apertam e aquecem. Aqueles que não queremos largar. Já não se "fazem" muitos desses.
Verdad?
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