sexta-feira, novembro 18, 2005

O teu nome?

Dormes sobre carícias nocturnas numa cama desconsolada, pálida, lisa, despojada, com a garganta descoberta preparada para ser mordida, demasiado ardente para ser pura. Os teus lábios abrem-se lentamente e dizes – nada mais ouço que uma palavra – prazer.

E toda a tua cara é mel para a minha boca, e todo o teu corpo alimento para os meus olhos; os teus braços compridos e mãos que queimam, palpitam, o teu cheiro, os teus pés. Chamo-te desejo.

3 comentários:

Lu disse...

Tanto mel...

black_bri disse...

"Quando me abraças
Me agarras nos teus braços
Eu me desfaço
Em mil pedaços
Perco os sentidos
E já nada me prende à terra
E nos teus olhos
Mergulho tão produndamente
Que até me esqueço
De respirar...

Oh meu amor
Não me digas que não vais
Acender o meu desejo
Com o beijo prometido
Tenho o meu coração despido
E so me resta"

(Viviane)

Unknown disse...

Ai os abraços, aqueles que nos envolvem completamente, nos apertam e aquecem. Aqueles que não queremos largar. Já não se "fazem" muitos desses.

Verdad?