No fundo somos um blog de conversas de sofá, é o que nos apetece no momento.
Cuidado para não entornar o copo de vinho tinto.
Põe a música mais alta. Hummmmm, tiramisu...
sexta-feira, setembro 02, 2005
Despertar da Mente
Já passou mais de um ano e continuo a pensar neste filme. O poder da memória nas nossas vidas e até que ponto o amor sentido por outra pessoa ultrapassa os momentos vividos.
Estava esquecido na mini-prateleira do clube de vídeo. Apanhei-o logo, pela capa. Uma relação em cima de um lago frágil, e ao lado uma racha a ensombrar o momento.
Comecei a ficar curioso com a breve história na contra-capa. Curioso, pelo facto de me perguntar a mim mesmo como é que seria ver em filme as memórias a desaparecerem. Genial e ao mesmo tempo assustador.
Lembrei-me de memórias que julgava terem desaparecido. Memórias que me assombravam e me atormentavam. No fim, comecei a rir-me. Já consigo brincar com elas.
4 comentários:
é um belíssimo filme... que passou ao lado de outros, bem menos interessantes, sem que fosse notado.
fica-se a pensar nele, em como seria-mos se fosse possível escolher as memórias.
talvez fosse-mos menos.
talvez a vida que temos se perdesse na selecção das partes da alma...
quero sempre lembrar-me. do bom e do mau...
talvez a morte seja precisamente a falta de memória da vida.
Apagar a memória seria como apagar pedaços de vida!
Ainda esta manhã, lembrei-me de um pedaço que preferia ter esquecido. Um momento em que desprezei o meu amor próprio a favor do amor por outra pessoa!
No fim, ainda bem que tive esse momento. Vivi, aprendi, cresci...
Estava esquecido na mini-prateleira do clube de vídeo.
Apanhei-o logo, pela capa.
Uma relação em cima de um lago frágil, e ao lado uma racha a ensombrar o momento.
Comecei a ficar curioso com a breve história na contra-capa. Curioso, pelo facto de me perguntar a mim mesmo como é que seria ver em filme as memórias a desaparecerem. Genial e ao mesmo tempo assustador.
Lembrei-me de memórias que julgava terem desaparecido. Memórias que me assombravam e me atormentavam. No fim, comecei a rir-me. Já consigo brincar com elas.
Parabéns, Quixote! A Liberdade é uma benção de poucos.
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