sexta-feira, setembro 02, 2005

Despertar da Mente



Já passou mais de um ano e continuo a pensar neste filme. O poder da memória nas nossas vidas e até que ponto o amor sentido por outra pessoa ultrapassa os momentos vividos.

4 comentários:

Unknown disse...

é um belíssimo filme... que passou ao lado de outros, bem menos interessantes, sem que fosse notado.

fica-se a pensar nele, em como seria-mos se fosse possível escolher as memórias.

talvez fosse-mos menos.
talvez a vida que temos se perdesse na selecção das partes da alma...

quero sempre lembrar-me. do bom e do mau...
talvez a morte seja precisamente a falta de memória da vida.

Lu disse...

Apagar a memória seria como apagar pedaços de vida!

Ainda esta manhã, lembrei-me de um pedaço que preferia ter esquecido. Um momento em que desprezei o meu amor próprio a favor do amor por outra pessoa!

No fim, ainda bem que tive esse momento. Vivi, aprendi, cresci...

Carlos Gouveia disse...

Estava esquecido na mini-prateleira do clube de vídeo.
Apanhei-o logo, pela capa.
Uma relação em cima de um lago frágil, e ao lado uma racha a ensombrar o momento.

Comecei a ficar curioso com a breve história na contra-capa. Curioso, pelo facto de me perguntar a mim mesmo como é que seria ver em filme as memórias a desaparecerem. Genial e ao mesmo tempo assustador.

Lembrei-me de memórias que julgava terem desaparecido. Memórias que me assombravam e me atormentavam. No fim, comecei a rir-me. Já consigo brincar com elas.

Anónimo disse...

Parabéns, Quixote! A Liberdade é uma benção de poucos.