quarta-feira, agosto 31, 2011

Shis, Porto - O regresso (parte 2)


Mais um fim-de-semana no Porto, mais uma refeição no fantástico “Shis” – um almoço logo à chegada -. Ali mesmo à beira do mar revolto da Foz, com uma decoração de gosto mais do que recomendável a muitos dos restaurantes à beira-mar plantados e armados em finos que por cá pululam. O facto de ter reservado com antecedência resultou numa bela mesa.

Deu-se então início ao incrível repasto: umas ostras da outra ponta do país fresquíssimas (das melhores que já comi), sushi de igual qualidade e depois um lombo de bacalhau confitado (de lasca e tempero no ponto), acompanhado com migas de batata e espinafre. O vinho esteve à altura da ocasião: Quinta de Cidrô Chardonnay.

segunda-feira, agosto 29, 2011

Urs Stooss

Spiaggia    2005

"Naufraguei em algumas praias, estendido na areia; assim feliz. Sou desta cidade solar." [F.M]

O meu amigo e promissor escritor Luis Soares deu-me a conhecer a obra de Urs Stooss, um artísta suíço. Gosto mesmo muito.

quinta-feira, agosto 25, 2011

Tomo, que já levaste!


O Tomo é um pequeno restaurante de cozinha japonesa ali ao lado de uma agência do BES perto dos bombeiros de Algés, cujo chef já passou na Embaixada do Japão e no restaurante Aya. O que este sítio também tem de especial é que, quem por lá passa, pode-se até nem dar por ele ou pensar “que coisa esquisita”.

Hoje, começámos por uma salada com pele de salmão e endívias, uma especialidade do chefe. Passou-se então para o sushi to sashimi (30 peças). É sempre uma surpresa quando alguma coisa se destaca em algop que já de si é acima da média: o Tomo tem o melhor atum do país. O sashimi de atum e da respectiva barriga é imbatível. Arrematou-se o repasto com um belo sake quente, pois está claro.

quarta-feira, agosto 24, 2011

Coisas #1


A casa como barco no alto mar de Agosto. As ruas como carruagens de noite sossegada. Coisas que passam no mundo. Agora vivo. E tu olhas-me, decidida a existir e, no fundo dos teus olhos, existe também o mundo. E eu contigo.

sexta-feira, agosto 05, 2011

O livre bater de coração



Para além da música e da voz da Fever Ray, acho lindas as imagens dos miudos a andar de skate, sem capacetes, cotoveleiras, joelheiras e até mesmo sapatos. Actualmente, as questões de higiene e segurança atingem níveis castradores e totalitários: uma autêntica e consentida delapidação de liberdade.

segunda-feira, agosto 01, 2011

Ele há provas científicas de que a MTV é uma bela merda


Milhares de adolescentes por toda a Europa vêem a MTV. Ao fazer isso, eles também têm esgotado a racionalidade e a lógica que existem no continente. Ao contrário do que toda a gente pensa, MTV significa “Modern American Culture and Bullshit Television”. Se alguma vez a viste então sabes que já não tem nada a ver com música. É apenas mais um canal devoto a “cenas brutais”, à futilidade e ao elogio do ser acéfalo.

A MTV foi criada no início dos anos 80 porque alguém descobriu que as bandas com telediscos para promover as vendas dos seus álbuns vendiam, pelo menos, 40% mais discos que as outras. Esta Informação despertou o interesse de fazer um canal dedicado aos vídeos musicais e notícias sobre música.

Mas, tal como o comunismo, esta ideia utópica atraiu muita coisa ruim. Criações da MTV como os Duran Duran vendiam milhões de discos. O Pop-Metal (tipo Europe, Aerosmith, Bon Jovi e afins) começou a dominar a MTV com telediscos que pareciam todos o mesmo: bailarinas, guitarristas de permanente ou cabelo escadeado em solos execráveis tipo montanha-russa, muita pirotecnia e temática duvidosa com letras que fariam do João Pedro Pais um Fernando Pessoa. A MTV começou a promover coisas que nada tinha a ver com música, incluindo os seus próprios "movie Awards".