segunda-feira, setembro 29, 2008

Impossibilidades


Ali Cavanough, "Covering Shame"

Não envergonhes aqueles que declaras vergonhosos. Não subestimes quem não tem vergonha. Torna-te no que não te atreves; não tentes explicar o que sentes. Respira profundo, estende a tua mão ao inalcançável; fecha os olhos, abre os ouvidos, aprende a festejar o silêncio e sonha.

Deixa a escuridão sentir a luz, deixa a luz escapar à escuridão, não sonhes com energia potencial. Digere o remorso, torna-te intocável e alimenta-te do teu próprio conhecimento.

quarta-feira, setembro 24, 2008

Fallen Angels




Os dedos das sombras sabem o caminho. Até os mais vazios, expiram mortos e deixam rastos de vida.

A intuição liberta a inibição onde descansam os sonhos, cativando sem tentar. O medo é deixado só, intocável, invisível, não sentido, sem sentido. Um anjo caído, um sonho. Um pulsar que desejas, “fica”.

Sentes-te afogar ou estás apenas a adormecer? Para onde quer que vás, levas as promessas na ponta dos dedos. É a tua última oportunidade, a quem chamaram esperança, alguém impreparado de olhos fechados.




Discover The National!

segunda-feira, setembro 22, 2008

Exílio



Lágrimas e sorrisos, ambos de natureza erótica, aprovados por ambos os mestres, céu e inferno. Componentes diferentes exilados de um mesmo lugar, uma fronteira de coisas semelhantes. Uma palavra honesta, um olhar profundo, tudo consumido por uma crença. Uma promessa cumprida, um toque irreal, uma veia azul.

A maldição do tempo, o prazer e a dor. A eternidade vem apenas a seguir às feridas das horas passadas. Nada é verdade, é tudo falso; todo o pedaço de material que nos agarra ao molde a que chamamos “vida” é falso. Nós fazemo-nos humanos para caber, na perfeição e sem ruído.

Uma ou duas vezes, em momentos roubados ao tempo, em olhos preciosos, quebramos o falso molde e escapamos a este mundo de tempos racionais.

quinta-feira, setembro 18, 2008

Girafa #1



- Aqui está a tua girafa, menina.
- Eu sou um menino.
- É esse o espírito. Nunca desistas.

quinta-feira, setembro 11, 2008

Onze de Setembro e meia dúzia de Árabes



"Meia dúzia de Árabes com x-actos não poderiam levar isto a cabo." Bem, os Árabes conseguem fazer tudo o que os Americanos fazem (eventualmente, compram algumas coisas já feitas). Osama andou a estudar engenharia civil na altura em que as torres estavam a ser construídas. A maioria dos terroristas tinha curso superior. Alguns tinham experiência de voo e treino em simuladores.

Um avião comercial cheio de combustível é uma espécie de carro bomba voador. Será ele assim tão esperto ou o governo dos EU tão imbecil que não se terá apercebido disso? Há provas de que se pensou em tal possibilidade mas as acções não foram suficientemente rápidas para o impedir. Dar instruções aos pilotos para não abrir as portas do cockpit em circunstância alguma e obrigar as companhias aéreas a colocar portas mais seguras no cockpit poderia ter impedido os ataques. Tal como os caixas num banco são instruídos a dar o dinheiro aos assaltantes, as velhas regras dizem que os pilotos devem deixar os terroristas fazer o que bem entenderem. Qualquer pequeno gang da Amadora poderia ter feito o que ele fez.

Planejacking… “Bacano, passa para cá o Boeing!”

terça-feira, setembro 09, 2008

Eleições em Angola


A campanha do MPLA foi colorida, bem preparada e organizada
(Fonte "Jornal de Angola")

sexta-feira, setembro 05, 2008

Fernando M @ Incógnito



Mas qual Festa do Avante qual carapuça! Aqui não ha nada disso: Xutos e Pontapés, brigadas Vitor Jara, banda filarmónica das FARC, óperas e o camano... Depois não digam que eu não avisei.

quarta-feira, setembro 03, 2008

Criminalidade violenta - Lisboa, 1506



«No Massacre de Lisboa de 1506 – também conhecido como Progrom de Lisboa ou Matança da Páscoa de 1506, uma multidão movida pelo fanatismo religioso perseguiu, violou, torturou e matou entre duas mil e quatro mil pessoas, acusadas de serem judias (...)
Cerca de 93 mil judeus refugiaram-se em Portugal nos anos que se seguiram à sua expulsão de Espanha, pelos reis católicos, em 1492 (...)
A historiografia situa o início da matança no Mosteiro de São Domingos (Santa Justa), no dia 19 de Abril de 1506, um domingo, quando os fiéis rezavam pelo fim da seca e da peste que tomavam Portugal, e alguém jurou ter visto no altar o rosto de Cristo iluminado — fenómeno que, para os católicos presentes, só poderia ser interpretado como uma mensagem de misericórdia do Messias.
Um cristão-novo que também participava da missa argumentou que a luz era apenas o reflexo do sol, mas foi calado pela multidão, que o espancou até a morte.
A partir daí, os judeus da cidade foram o bode expiatório da seca, da fome e da peste: três dias de massacre se sucederam, incitados por frades dominicanos que prometiam absolvição dos pecados dos últimos 100 dias para quem matasse os "hereges".»

Deve ser a isto que os cristãos chamam o amor pelo próximo...desde que esteja de acordo com a doutrina católica e não seja judeu.