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A sua mulher, uma dessas chamadas “colunáveis”, era célebre pela sua obesidade precoce, que lhe valia o cognome de “Bola da Sebo”. Baixinha, toda ela gorda, um sabonete monstruosos de dedos sapudos, estrangulados nas falanges e parecidos com um bouquet de salsichas cocktail, de pele reluzente e um peito enorme que pareciam querer saltar da roupa, continuava a ser solicitada pela sua presença e frescura social. A sua cara parecia uma maçã corada, e lá dentro, em cima, abriam-se dois magníficos olhos negros, sombreados por pestanas espessas. Mais abaixo, uma boca encantadora, húmida para o beijo, adornada por um dentinhos reluzentes e microscópicos.
2 comentários:
A imagem está muito bacana! O texto está demais...
Quando vais para terras do Sul?
Beijo
Obrigado menina!
Sexta-feira. Fecho a tasca e lá vou eu. Sábado já acordo na Ilha.
beijos
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