
Encolho os ombros, olho para o céu, duas ou três núvens que andam de prédio em prédio, que desaparecem de seguida por detrás de um monte, em direcção ao sul, o sol esconde-se atrás delas. Amanhã talvez faça menos frio que hoje, o ar encharca, as flores caem, eu caminho, marcado por um sentimento que não tem definição, nome, classe.
Continuo, mãos nos bolsos, camisa enrrugada pela terra. Mantenho-me a passo com a mensagem da distância, recordações da sua vontade e, de ainda mais longe, outras cenas, outras figuras, montes, desde onde se poderia imaginar a fronteira mais distante a partir da qual existe outro mundo.
Teatro Meridional
Rua do Açucar
Poço do Bispo
Até 17.Fev.2007 - 4ª a 6ª às 22h; sáb. às 17h e 22h
Informações e Reservas:218689245
3 comentários:
não percebi nada...
Vai ver a peça, é o que eu aconselho. O texto é apenas uma visão muito pessoal daquilo que me fez sentir. Confuso? Como alguns sentimentos, sim.
Benvindo ao sofá, l. cão
já fui. não gostei muito. é sensorial mas inconsequente. não se passa nada. não é que tenham que se passar coisas e que essas coisas tenham de ter consequências.
mas saí de lá com uma sensação de vazio total. ainda para mais quando tinha visto os últimos do meridional e tinha gostado bastante.
Enviar um comentário