Os Americanos não acreditam que os humanos evoluiram, e uma vasta maioria afirma que, mesmo que tenham evoluído, Deus conduziu o processo; apenas 13% dizem que Deus nada teve a ver com isso, e 1,36% perguntou que era esse senhor. Essa imensa maioria nunca teria substituído o ensino do creacionismo pela ensino da evolução nas escolas públicas.
A defesa da evolução concentra-se sobretudo entre os com maior grau de habilitações literária e os que raramente vão à missa ou evitam lá por os pés (abrindo apenas excepções para quatro casamentos e um funeral). 60% dos Americanos que se intitulam de Cristãos Evangélicos são a favor da substituição da evolução pelo creacionismo em toda e qualquer escola, bem como 50% dos que vão semanalmente à missa.
Não que isto me faça muita confusão, vindo de quem vem: os Americanos já demonstraram em diversas ocasiões que são um povo (salvo as habituais excepções) incongruente, com horizontes bastante limitados, terra de liberdade muito pouco livre. O que me transtorna é assistir a uma série de manifestações na Europa no sentido de importar mais um belo aspecto do “american way of life”, com batatas e cola média. Deviamos copiar apenas os bons exemplos, como a música, como os Interpol, She Wants Revenge, LCD Soundsystem, Strokes, Richard Cheese and so on...
A esta “cruzada moral” apenas uma resposta possível: “Vão-se todos fecundar, north american scum!” Sem preservativo,não é?