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A hora de almoço semanal é, em regra, um momento agradável. Costumo acompanhar as iguarias com aquilo que vou lendo nos jornais e respectivos suplementos, tentando abstrair-me das conversas laterais (ou nem por isso, por vezes).
Ontem, surgiram-me umas perversões a temperar a (bastante razoável) feijoada de choco. A propósito de um livro, falava o artigo da terrível perversão de viver sem remorso à custa do trabalho, tal como é praticada por proxenetas e banqueiros.
Não poderia estar mais de acordo. O mais chocante é que uns deles têm o apoio do Estado, sob a forma de guito (muito guito) que, em última análise, sai do bolso do contribuinte (o nosso bolso). O Estado: esse grande proxeneta!
É só um café, por favor.
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