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Há já muito que os políticos distribuem presentes aos eleitores para ganharem votos. Tenho a certeza que recuando ao velho Império Romano – quando ainda era uma democracia – encontraríamos políticos a dar aveia ou qualquer outra coisa para ter um lugar no Senado.
Os políticos portugueses não são diferentes. Eles prometem coisas e levam para casa a bicicleta depois de serem eleitos. Isto não é ilegal, é apenas o negócio da política. Noutras democracias um pouco menos desenvolvidas, chamam-lhe suborno e é feito às claras. O Brasil é conhecido pelas caipirinhas, havaianas e pela compra de votos.
O Irão não é diferente. Contrariamente ao que muitos possam pensar, aparentemente, o Irão é uma democracia – embora uma bastante limitada pelo poder eclesiástico. Os candidatos iranianos ao parlamento e à presidência têm que concorrer em eleições livres. E o macaco conhecido como Mahmoud Ahmadinejad é um desses candidatos às eleições de Junho. A economia tem sido arruinada pelas suas políticas populistas e pelas sanções devido ao programa nuclear do Irão, e muitos iranianos sentem-se envergonhados por serem governados por um símio; o presidente ultranacionalista não terá uma reeleição fácil. Ora, sendo um brilhante macaco, em vez de delinear novas políticas, ele escolheu um caminho mais fácil, pavimentado a batatas. Sim, batatas.
Aparentemente, isto é quanto basta para assegurar votos entre alguns iranianos. Podemos censurá-los? A situação económica é um quadro de miséria e tem vindo a piorar, não surpreende que muitos iranianos aceitem batatas. Que ganhe a melhor batata!
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