Apesar de gostar muito das castas Alicante Bouschet, Merlot ou Syrah nos tintos, isso não impede que goste de outras que se situam em gamas de aromas e sabores completamente distintas e, por vezes, “fora do baralho”. Castas como a Alfrocheiro (a sul) e a Pinot Noir (a norte). Falemos então desta última.
A Pinot Noir tem uma gama de aromas, sabores, texturas e sensações que pode embaralhar uma pessoa toda (principalmente as que só estão habituadas a vinhos “normais”). O vinho tende a não ser encorpado e com um aroma que remete para as cerejas e frutos silvestres mais para o escuro. O vinho tem uma cor granada, sendo mais claro que outros tintos (ele há gente abrutalhada que vê isso como um defeito); isto é natural e não uma falha de vinificação, uma vez que a Pinot Noir tem menos antocianina (matéria corante) que a maioria das outras variedades. No entanto, estão a ser feitos vinhos no Chile e Nova Zelândia mais potentes e escuros que se aproximam dos Syrah em profundidade e teor alcoólico.
Obviamente, recomendo.
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