gosto da noite e do riso de cinzas.
gosto do deserto, e do acaso da vida.
gosto dos enganos, da sorte e dos encontros inesperados.
No fundo somos um blog de conversas de sofá, é o que nos apetece no momento. Cuidado para não entornar o copo de vinho tinto. Põe a música mais alta. Hummmmm, tiramisu...
terça-feira, junho 07, 2005
5 Músicas para Transpirar
This Mortal Coil – Song to the Siren
Trash Palace – Je t’aime, moi non plus
Elysian Fields – Drunk on dark sublime
Ben Harper – Sexual healing
Archive – Dark Room
Trash Palace – Je t’aime, moi non plus
Elysian Fields – Drunk on dark sublime
Ben Harper – Sexual healing
Archive – Dark Room
segunda-feira, junho 06, 2005
Kitty goes to Figtree

kitty

Este sábado fui até à Figueira da Foz para uma sessão de dj (dj session, em americano). Como foi? Bem, foi mais ou menos assim... Eu não os entendi e eles não me compreenderam. Todos de acordo, portanto.
Estive a dar ostras a porcos, mas para eles era mesmo ração de bácoro. O que começou por gosto, passou para negócio e acabou num auto de fé. As seis pessoas (para além de mim) que gostaram, deixaram-me com alguma esperança.
Soube tão bem chegar a Lisboa.
A matéria das palavras

Estamos aqui. Interrogamos símbolos persistentes.
É a hora do infinito desacerto-acerto.
O vulto da nossa singularidade viaja por palavras
matéria insensível de um poder esquivo.
Confissões discordantes pavimentam a nossa hesitação.
Há uma embriaguês de luto em nossos actos-chaves.
Aspiramos à alta liberdade
um bem sempre suspenso que nos crucifica.
Cheios de ávidas esperanças sobrevoamos
e depois mergulhamos nessa outra esfera imaginária.
Com arriscada atenção aspiramos à ditosa notícia de uma perfeição
especialista em fracassos.
Estrangeiros sempre
agudamente colhemos os frutos discordantes.
Ana Hatherly
sexta-feira, junho 03, 2005
Hoje
Tens razão, faz sempre um ano, dois anos, dez anos, uma eternidade que nos encontrámos que nos amámos. Mesmo quando não sabíamos já nos amávamos, porque sempre fomos duas metades à procura, à espera do momento, do beijo, do toque, do olhar...
The Cure
I chose an eternity of this
Like falling angels
The world disappeared
Laughing into the fire
Is it always like this?
Flesh and blood and the first kiss
The first colours
The first kiss
http://fiberfib.com/www/grupo.php?sec=3&bot=17&sub=1&lan=es
Like falling angels
The world disappeared
Laughing into the fire
Is it always like this?
Flesh and blood and the first kiss
The first colours
The first kiss
http://fiberfib.com/www/grupo.php?sec=3&bot=17&sub=1&lan=es
quinta-feira, junho 02, 2005
O lugar distante
Sonho repetidamente com a viagem: voar como um morcego num túnel que se estreita; conduzir sozinho, sem bagagem.
Importa-me pouco o caminho que tomo, e onde me leva pouco me importa.
Importa-me pouco o caminho que tomo, e onde me leva pouco me importa.
quarta-feira, junho 01, 2005
(...)
Não se pode viver sem pensar e não se pode pensar sem palavras. Mas as palavras, quando despojadas da vida são a hemorragia, o esvaziamento da alma.
António Alçada Baptista
António Alçada Baptista
Antony and the Johnsons

antony

Há raros momentos assim: em que percebemos o que andamos cá a fazer, porque nascemos, porque vale a pena acordar toda a semana à mesma hora para apanhar o mesmo metro, descer na mesma estação, comer o mesmo pequeno-almoço e entrar no mesmo escritório onde toca uma rádio sempre sintonizada na mesma estação.
Ontem à noite, caiu um anjo na Aula Magna. Quem lá esteve pode confirmar: Antony não é deste mundo (apenas está cá de passagem). Depois da sua voz, qualquer som nada mais é que ruído.
Que se cale o mundo até que ele volte a cantar! Ouvimos Antony, podemos morrer.
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