sexta-feira, maio 27, 2011

A carola do Papa Bento



Quando questionado sobre os requisitos de celibato dos padres e se isso levaria ao abuso dos meninos do altar, o Papa Bento XVI recusou-se a dar uma resposta. Em resposta às questões dos media, o Vaticano negou que os seus requisitos de celibato para os padres fosse a causa do escândalo de abusos clericais na Igreja e voltou a defender a forma como o papa tem lidado com a crise.

Indícios de que a regra do celibato foi a responsável pelo "comportamento desviante" dos padres abusadores têm surgido nos últimos dias, junto com comentários volateis em jornais alemães culpando-o por alimentar abusos e até mesmo comentadores italianos questionam esta regra.

Jaime Placenta, um porta-voz da MAMA (Movimento de Apoio aos Meninos do Altar), disse que o Papa mentiu ao mundo quando disse que o celibato não é responsável pelos escândalos entre meninos do altar e padres. Placenta argumenta que o abuso é claramente uma violação das regras de celibato. "O Papa tem perdido a sua credibilidade no mundo ao dizer que o escândalo não pode ser atribuido à violação das regras de celibato e aos desejos de meninos de pele suave."

Grande parte do furor foi estimulado pelos comentários de um dos conselheiros mais próximos do Papa (mesmo ali debaixo dele), o arcebispo de Viena Cardeal Christoph Schoenborn, que pediu esta semana uma avaliação honesta de questões como o celibato e a educação dos padres para erradicar as origens dos abusos sexuais.

Christoph disse, enquanto os padres católicos são instados a permanecer calibatários, os clérigos muçulmanos são supostos casar e a iniciar as suas esposas nos prazeres da carne (sem ser de porco). Em muitos lugares do mundo muçulmano, especialmente onde o povo é pobre e estúpido, o imã local é a pessoa que muitos procuram para orientação em questões relacionadas com sexo, casamento e ovelhas.

terça-feira, maio 24, 2011

A carola de Dominique Strauss-Kahn



O francês que liderava o FMI foi preso num avião em Nova Iorque por alegadamente ter molestado uma empregada de quartos de um hotel em Manhattan. Dominique Strauss-Kahn foi apresentado à NYPD assim que as suas nalgas assentaram na primeira classe de um jacto da Air France.

Strauss-Kahn estava a caminho da Alemanha, para um encontro com a chanceler Angela Merkel. Não a conseguimos contactar para um comentário, mas fontes próximas dizem que ela estava corada que uma rott kraut.

O Strauss-Kahn é tão fofinho que até tem um acordo especial com a Air France, que lhe permite embarcar em qualquer voo e sentar-se em primeira classe, pisando os testículos a quem quer que esteja à sua frente. Ao sair do avião, com a ajuda da NYPD, ainda tentou expor a sua genitália à hospedeira.

A polícia de Nova Iorque diz que o liberta a troco de 3 trilhões de dólares, o suficiente para o resgate dos E.U.A. e ainda sobra para uns donuts. A França desmentiu qualquer ligação a este homem, que nem sequer sabem o que é esse negócio do FMI e, para além disso, não pagar resgates a raptores, piratas ou ONGs.

quarta-feira, maio 11, 2011

Shis, Porto - A estreia (parte 1)



Gosto cada vez mais do Porto e das suas coisas. No que diz respeito a gastronomia, tenho experimentado e descoberto restaurantes que se entranham em mim. É algo afectivo, uma espécie de amor à primeira garfada.

Neste último fim-de-semana que por lá passámos, apresentámo-nos desavergonhadamente sem reserva no já famoso “Shis”. O espaço é lindo: entra praticamente pelo mar revolto da Foz e tem uma decoração moderna e sóbria sem no entanto ser fria e impessoal. “Duas pessoas sem reserva?” perguntou a simpática anfitriã. “Só se for ao balcão,” respondeu com um sorriso sincero. Seja então.

Deu-se então início ao fantástico repasto: umas ostras da outra ponta do país fresquíssimas (as minhas desculpas à Champanheria, em Setúbal, mas estas foram as melhores que já comi), sushi de igual qualidade preparado à nossa frente e depois um par de camarões de dimensão considerável grelhados, acompanhados com tagliolini e molho de caril. O vinho eleito esteve à altura da coisa: Quinta de Cidrô Chardonnay.

segunda-feira, maio 09, 2011

Do respeito e bom senso



Ele há uma expressão cuja compreensão é essencial ao bom funcionamento de qualquer relação: “dar-se ao respeito.” É para mim, acima de tudo, uma questão de bom senso. Saber até onde posso ir, em questões de intimidade, opinião ou crítica, brincadeira, contacto físico, etc. Tal como é importante que as pessoas saibam até onde podem ir na sua relação comigo. Ainda assim, por vezes, há limites que são ultrapassados. Nessas alturas, há que assumir o abuso, pedir desculpa por tal e não reincidir.

O que acho lamentável são aquelas pessoas cujo ego desmesurado lhes eclipsa qualquer noção de bom senso e que, exigindo muito e bonito respeito dos demais, não se dão ao mesmo. É a importância que lhes damos o que as alimenta e que define o nosso lugar na sua hierarquia de fiéis seguidores. Pois, para mim, simplesmente não importam. Não contem com nada de mim excepto uma boa dose de desprezo e a avaliação do seu justo valor: zero.

sexta-feira, maio 06, 2011

A simplicidade dos actos



Noite dentro, na periferia de uma grande cidade, eles entraram e apanharam-no. Era ilegal, uma violação da soberania e o país que o alojava iria mais tarde gritar assassinato. Quando saíram as notícias do ataque e o resultado foi o que se viu, enquanto o mundo pulava de alegria, foram postos de lado quaisquer sofismas sobre direito internacional.

A operação de que falo é, claro, o rapto de Adolf Eichmann na Argentina por um esquadrão Israelita em 1961 — um evento cuja audácia foi rapidamente canibalizada por um acontecimento ainda mais extraordinário, o de levar Eichmann a julgamento em Israel, com advogado de defesa incluído no package e um processo que muitos criticaram na época como dolorosamente lento, excessivamente respeitoso para um homem cuja identidade e culpa eram inquestionáveis. A mera e bem remota possibilidade de inocência era uma afronta aos sobreviventes.

[...]

Vencer é derrotar um inimigo. Essencial para a vitória é o respeito para com os vencidos. Isto pode envolver misericórdia, mas não necessariamente. Olhem para qualquer vencedor e irão encontrar algum mecanismo através do qual o respeito e reconhecimento podem ser demonstrados. Os Mongóis massacravam os seus inimigos — e depois davam os seus nomes às suas crianças. Os Romanos torturavam os rebeldes como entretenimento público (tipo tourada) — e depois ofereciam a Pax Romana aos seus seguidores.

quinta-feira, maio 05, 2011

Bin Laden VS Economia Americana



Bin Laden tinha uma estratégia que os americanos nunca se preocuparam em compreender e, portanto, nunca se deram ao trabalho de se proteger da mesma. O que ele realmente queria fazer era levar à falência os EUA.

Bem vistas as coisas, resultou bem melhor do que a maioria dos americanos, neste seu momento de glória, estão dispostos a admitir.