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“Empurrei a porta para o interior. Abriu-se diante de nós um poço de escuridão, impenetrável. A ténue claridade atrás de nós precedeu-nos como um hálito que mal conseguia arranhar as sombras. A janela que assomava o pátio estava tapada com as páginas amarelecidas de um jornal. Arranquei as folhas de jornal e uma agulha de luz vaporosa perfurou as trevas”
“Os livros são espelhos: só se vê neles o que a pessoa tem dentro”
Foi um dos livros que mais me marcou nos últimos tempos. Andava tão triste quando o li! Viajei no tempo, pelas ruas de Barcelona, pelo cemitério dos livros esquecidos, por histórias dentro de histórias e desejei ser a história de alguém para acabar numa última página de um livro esquecido.
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