Será difícil encontrar uma controvérsia católica nos últimos 20 anos que não envolva, de algum modo, Joseph Ratzinger. Parte disso é a própria natureza da função, mas mais nenhum elemento comptemporâneo da Congregação para a Doutrina da Fé – e talvez nunca – tenha gozado do estatuto de Ratzinger ou do seu centralismo na vida da igreja.
Ele e João Paulo eram homens que acreditavam que as ideias tinham peso, Ratzinger perseguiu o que considerava serem ideias perigosas. Se as suas tácticas e as suas certezas absolutas, ao fim ao cabo é o suposto representante de deus na Terra (apesar de nunca alguém ter visto a procuração que o determina), são ou não mais perigosas do que as ideias que ele tentou suprimir é uma questão que será respondida nos tempos que se aproximam.
1 comentário:
A vantagem é que o novo Papa não tem a mesma visibilidade que o anterior!
Talvez a sua eleição seja o abanão que a Igreja precisa. Talvez a Igreja venha a ser uma importante fonte de espiritualidade no Futuro. Talvez... Talvez...
Eu duvido!
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