segunda-feira, maio 09, 2005

Memória

É curioso como as memórias me alimentam nos momentos em que não existo e me aprisionam nos momentos em que quero existir.
Para quê cometer os mesmos erros, deixar o coração solto à espera que tropece e caia?
Por outro lado que sentido faz a vida quando estamos limitados a actos mecânicos, parcialmente vivos e condicionados?

1 comentário:

Anónimo disse...

A vida é a construção de cada momento, o coraçãozinho a bater quando se avizinha um prato lindo com uma obra de arte em cima, uma gargalhada ruidosa para presentear uma boa piada e tantas coisas pequenas que o sentir torna grandes. A vida não é mágoa nem sofrimento, nem raiva nem ilusão. Quero olhar para trás e ver coisas lindas e positivas, é essa a memória que escolho para mim.Queria tanto que me fizesses companhia...