É verdade, é macio e fresco. O que tinha trazido de Lisboa fazia comichão, impedia-me de ouvir bem e fazia barulho quando eu comia.
Posso olhar para todos os lados e toda a gente, menos para a polícia, são maus, já os vi a insultar uma mulher por andar com os tornozelos descobertos (era iraniana).
Teheran é uma cidade caótica, o planeamento urbanístico é uma piada de mau gosto e o trânsito um desafio à nossa inteligência, onde estão 3 faixas eles fazem 4, nos cruzamentos mais vale fechar os olhos...
Os únicos interesses da cidade são os museus e a montanha, mas para quem está num país tão exótico o impulso é de andar na rua a sentir a dinâmica da cidade.
Em Qom, um dos princiapis centros religiosos do país, tive de usar um segundo véu ate aos pés para visitar a grande mesquita.
Em Kasham , o Ramalah do hotel veio para a nossa mesa com duas garrafas de cerveja sem alcool, dissimuladamente misturadas com alcool caseiro muito manhoso. Passados 10 minutos o ramalah estava com os copos a recitar poesia. Foi a minha primeira ilegalidade.
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