segunda-feira, novembro 28, 2005

Estranhos desejos



Lá começam a berrar os meus desejos. Calam-se acobardados, regressam inofensivos, transformam-se, correm. Atravessa-me o corpo uma corrente fria, vinco os dedos no sofá. São os desejos que me levam, culpo-os por toda a chuva que golpeia a janela.

2 comentários:

Anónimo disse...

Não percas tempo a culpar os teus desejos! aproveita os seus berros. Triste é não desejar coisa nenhuma!

Lu disse...

É verdade. Triste é não desejar coisa alguma...