Eu fui vê-lo a primeira vez que cá esteve. Foi uma surpresa para mim, nada sabendo do filme confesso que me assustei com o nome do Patrick Swayze no cartaz. Muitas pessoas não gostaram, desaconselharam tarde demais (o mal já estava feito e eu já o tinha visto); e não gostaram porque não o sabem explicar, porque o filme não cede a expectativas de bilheteiras e àquilo que chamam de “entretenimento”.
A compreensão, o conseguir explicar, é assim tão importante para o disfrutar, o prazer do que é estranho? Esta necessidade de explicação, de lógica e racionalidade estraga-nos as emoções, que se querem expontâneas, inexplicáveis, que se entranham.
5 comentários:
Vi-o depois de saír para vídeo.
Acho-o genial, a prova da vitalidade do cinema americano fora das grandes pirotecnias e dos orçamentos astronómicos.
As interpretações, o argumento, a música (ouve-se Joy Division!)... e ainda houve surpresa quando o fenómeno do culto em trono dele cresceu! O público não é estúpido em toda a sua extensão.
Há uma edição especial em DVD com um extra que avança com algumas explicações sobre as viagens no tempo. É fascinante.
Para quem gosta dos Joy Division, aconselho o filme "24 hour party people", num video clube perto de ti.
Eu vi-o... no cinema.
Também está a ser rodado um filme sobre o Ian Curtis: guess who's gonna be "him"?
Jude Law. Mesmo assim acho que nenhum actor desempenhará bem esse papel.
Pois a música dos Joy Division mantem-se. Quando ela chega à festa...
Depois sobem as escadas e no momento seguinte só faltam 6 horas. O Avião da mãe a passar. O coelho sem olho. A "avó morte". O livro... E a música final.
And I find it kind of funny
I find it kind of sad
The dreams in which I’m dying
Are the best I’ve ever had
Arrepia. Passou agora mesmo um avião. Faz-me falta a música, este sábado vou vingar-me.
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