terça-feira, julho 12, 2005

Shiraz



Ainda não falei da cidade que deu o nome à famosa casta de vinho.

É uma cidade cosmopolita, onde os prédios se erguem mais alto e as cores são variadas. É a cidade dos poetas, com jardins dedicados aos grandes mestres e onde são recitadas, regularmente, obras conceituadas.

Nesta zona do Irão, as pessoas recorrem a poemas escolhidos ao acaso para anteciparem qual será a sua sorte numa viagem ou viragem.

É nos arredores que Shiraz que fica Persepolis, o palácio de verão do primeiro império persa, talvez a principal obra arquitectónica engendrada por este povo antigo.

O primeiro império persa foi derrotado pela chegada de Alexandre o Grande que incendiou a cidade e derrotou os vários reis do vasto império.

O que sobrou do incêndio foi ainda saqueado por arqueólogos Europeus e Americanos e por habitantes locais que necessitavam da matéria-prima para construir as suas casas.

Segundo o que se diz por aqueles lados, as principais esculturas e objectos de Persepolis estão espalhados pelo Hermitage, British Museum, Louvre e Museu de Chicago.

Ali, ss Ruínas continuam mágicas, transportam-nos para uma realidade sonhada de outros tempos. As aves exóticas que sobrevoam a zona, fazem o resto.

Magia....

2 comentários:

Anónimo disse...

Deve ser um sítio em que se sentem os séculos nas paredes, em que as sombras reflectidas são camadas sobrepostas de muitas gerações. Deve-se sentir a história de uma forma muito especial.

anoeee disse...

As pedras... As pedras sorvem a vida como testemunhas silenciosas. Por isso é que quando estamos perante pedras que viveram muito sentimos a sua presença mágica. Nesse sítio as pedras devem chorar ou entoar melodias mais antigas do que o próprio tempo...