Recentemente, a empresa onde trabalho fez uma survey à job satisfaction. Interpretaram-se as respostas e resultaram conclusões: os meus colegas de trabalho não estão mesmo nada satisfeitos, e nem sequer ao pior dos inimigos recomendariam trabalhar neste antro. “Antes é que era! A tesouraria era feita por três pessoas: uma ia ao banco, outra contava as caixas e a outra era eu...”, mais palavras para quê?
Pessoalmente, acho esta questão da motivação (acerca da qual já se produziram mais de 943 compêndios e outros tantos estudos surgiram directamente das mentes iluminadas de gurus americanos) bastante simples de resolver. Esqueçam as festas de Natal com karaoke e vinho da casa à descrição, cartões de parabéns com assinaturas carimbadas, e, por favor, esqueçam a merda do empregado do mês. Apresento-vos o método Gato, que resolve o problema em apenas dois passos:
1. apresente a sua carta de demissão; e
2. comece a procurar o seu emprego perfeito.
7 comentários:
Achei o Blog (no qual tropecei por acaso) muito interessante e até bastante cómico (a parte da viagem de Narco Polo e do seu inusitado nariz foi de morrer).
Continuem!
Como eu te percebo! Primeiro vou estoirar a sola dos sapatos até Santiago e iluminar as ideias, ou não, depois... depois o grande Adeus ó vida malvada, hoje é o primeiro dia do resto da minha vida... tá bem, tá bem... wake up and smell the coffee, ou melhor, get a life de uma vez por todas.
Gosto do teu blog!
Não mal me gabe, mas também gosto do meu blog... e das pessoas que gostam dele!
Anónimo e Cris, são directamente responsáveis pelo meu ego estar (ainda mais) insuflado. Sabe bem, obrigado.
Esse seria um bom método... num país com oferta de trabalho razoável.
Já ouviste falar no Manifesto dos Desempregados Felizes?
Aqui vai um pequeno excerto:
"Desemprego" é, desde logo, uma palavra chunga "inútil", um termo com conotações negativas, a outra face da moeda trabalho. Um desempregado não é mais do que um trabalhador sem trabalho. Não se diz nada acerca desta mesma pessoa como poeta, passeante, buscador, respirador. Em público, só se pode falar de falta de trabalho. Só no âmbito privado, sem repórteres, sociólogos ou outros espias presentes, podemos atrever-nos a sermos honestos:
"Despediram-me, filhos da puta! Por fim vou ter tempo para me divertir, ir a festas todas as noites e já não terei de comer à pressa os pratos requentados no microondas e poderei foliar sem travões."
Desempregados Felizes
Desempregado e feliz, não me parece incompatível. A verdade é essa: pobre de quem empregue o seu tempo apenas numa empresa.
Eis um manifesto que subscrevo. Obrigado, Anoeee.
Também seria feliz desempregaga, mas com uns trocos para cerveja e livros... Já agora para a conta da EDP pois eu tenho muito frio no inverno!
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