No fundo somos um blog de conversas de sofá, é o que nos apetece no momento.
Cuidado para não entornar o copo de vinho tinto.
Põe a música mais alta. Hummmmm, tiramisu...
quinta-feira, agosto 18, 2005
Pensamento Matinal
Magritte
Gosto tanto deste quadro. Nunca vi o original! Pena!
Gosto dos contextos bizarros de Magritte. Momentos simples como um beijo de desconhecidos. Já vi um original de Magritte, na sala de estar da casa da Peggy Guggenheim em Veneza. Uma tela enorme na sala de estar, que descreve a combinação de um céu cheio de luz, azul e com algumas nuvens, com a escuridão de uma rua cheia de árvores com copas escuras, que tapam uma casa senhorial. A frente da casa está iluminada por um candeeiro de rua.
A memória não é uma amiga. Pode apenas dizer-te o que não tens mais.
Nota: É uma interpretação pessoal e possível do quadro. Em relação aos quadros, aos seus originais, guardo em mim uma exposição do Gerahrd Richter que vi no MOMA em Nova Iorque.
Pode ser um beijo idealizado, sonhado, desejado que não passa de imaginação. Pode ser uma simples carência. A vontade de um beijo que aquece o espírito.
O desconhecido? Pode também ser o beijo com a pessoa de todos os dias que naquele momento é alienígena porque, não a deixámos entrar no nosso íntimo, não a deixámos decifrar o nosso sorriso, a nossa lágrima.
No fundo é um beijo solitário. Dado, recebido, mas intransmissível!
6 comentários:
Gosto dos contextos bizarros de Magritte. Momentos simples como um beijo de desconhecidos. Já vi um original de Magritte, na sala de estar da casa da Peggy Guggenheim em Veneza. Uma tela enorme na sala de estar, que descreve a combinação de um céu cheio de luz, azul e com algumas nuvens, com a escuridão de uma rua cheia de árvores com copas escuras, que tapam uma casa senhorial. A frente da casa está iluminada por um candeeiro de rua.
A memória não é uma amiga. Pode apenas dizer-te o que não tens mais.
Nota: É uma interpretação pessoal e possível do quadro.
Em relação aos quadros, aos seus originais, guardo em mim uma exposição do Gerahrd Richter que vi no MOMA em Nova Iorque.
Pode ser um beijo idealizado, sonhado, desejado que não passa de imaginação. Pode ser uma simples carência. A vontade de um beijo que aquece o espírito.
O desconhecido? Pode também ser o beijo com a pessoa de todos os dias que naquele momento é alienígena porque, não a deixámos entrar no nosso íntimo, não a deixámos decifrar o nosso sorriso, a nossa lágrima.
No fundo é um beijo solitário. Dado, recebido, mas intransmissível!
Eu acho que é um beijo com sentimento, muito espiritual. As coisas verdadeiramente importantes não se vêm, sentem-se.
Ilha, curiosa a tua interpretação. É a minha também. Mas hoje senti como um beijo solitário.
Este não conhecia. Ver o original deve ser uma massagem cardíaca.
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